A JORNADA DE UM PSIQUIATRA CUIABANO PELO INVERNO CANADENSE

(e como isso me mudou profundamente)


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Quero me apresentar e compartilhar com você um pouco de minha história.

Encaro meus pacientes como pessoas que preciso conhecer, gosto de saber sua história de vida, de sua família e personalidade (e você vai entender a importância disso até o fim deste texto).

Nada mais justo que eu me apresentar também.

Sou Cuiabano, morei toda minha infância e adolescência por aqui.

Ao final do ensino médio recebi a chamada pela Medicina, aquela vocação que não questionamos, apenas seguimos.

Aos 18 anos iniciava minha formação médica na Universidade Federal de Mato Grosso.

Você já deve ter se perguntado, como um médico escolhe sua especialidade?

No primeiro semestre tinha o costume de estudar no laboratório de anatomia até muito tarde, sendo comum estar no prédio até 8 ou 9 horas da noite.

Em uma dessas noites, me debrucei sobre a neuroanatomia do cérebro humano e fiquei impressionado em como uma consciência, como uma mente, uma pessoa poderia existir ali.

A inspiração para ser Psiquiatra foi plantada nesse dia e aqueles questionamentos ainda me fascinam.

Comecei a ter contato com a saúde mental ainda já na faculdade, estagiando no serviço público e em atendimentos no Hospital Júlio Muller.

Ao fim da faculdade sabia que precisava de uma residência em Psiquiatria que fosse de qualidade, pois é quando nos definimos enquanto especialistas.

Decidi ir ao Sudeste, onde estão os maiores centros médicos do país, e escolhi Minas Gerais como destino, mas gosto de pensar que a cidade de Barbacena que me escolheu.

Precisei deixar minha família e durante 3 anos trabalhei, estudei e morei dentro do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena, um hospital centenário, o famoso Hospital Colônia.

Compartilho algumas fotos (um grande hobbie) do ambiente que vivi:

 

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Você pode ver várias outras fotos nas paredes de meu consultório e de nossa clínica.

Com décadas de tradição e recursos de primeira linha, me tornava o que sempre sonhei enquanto convivia lado a lado com os pacientes.

Devido à proximidade com os grandes serviços, consegui realizar cursos, participar de congressos, me aperfeiçoei em Psicogeriatria na Universidade de São Paulo (USP) e assim fui me consolidando.

Mas alguma coisa ainda faltava alguma coisa.

Já possuía conhecimento sobre o uso de medicações de primeira linha, conseguia estudar e aplicar técnicas da psicologia e escuta humanizada, poderia me dar por satisfeito quanto à minha formação.

Quis ir mais longe, entender onde e como eram criados os maiores protocolos do mundo no Canadá - o país com maior autoridade em Psiquiatria atualmente.

Me voluntariei e fui aceito para um Observership no Toronto Western Hospital, da Universidade de Toronto.

Com temperatura abaixo de 30 graus negativos, aquele cuiabano encarava o inverno canadense. Sinta o efeito congelante dessa foto que consegui capturar:

 

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Por lá refinei meus conhecimentos sobre a Psiquiatria do primeiro mundo, expandindo a visão da psiquiatria biológica de resultados e baseada em evidências científicas praticada em diversos países.

Acompanhei o maior serviço de Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) da América do Norte, uma técnica que já sabia ser inovadora no tratamento da Depressão, mas me surpreendi com dezenas de relatos de melhora daqueles pacientes.

 

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Um tratamento seguro, com ótimos resultados, que não é baseado em medicações e portanto é praticamente sem efeitos colaterais. Quem conhece a EMT sempre se impressiona.

E me fiz uma pergunta que mudou tudo: Porque essa técnica era tão pouco usada no Brasil?

Me lembrei de quando recebi o chamado da medicina e não tinha outra opção a não ser segui-lo.

Entendi que tinha que retornar e impactar de forma significativa a vida de pessoas e pacientes que já estavam sem esperança em seus tratamentos.

Quem estuda saúde mental de forma humanizada entende a importância dos conhecimentos biológicos.

Quem entende biologia de verdade sabe que ela só cura aliada a visão do mundo em que o paciente vive.

Uma visão humanizada e biológica do indivíduo é o melhor caminho.

Com isso em mente, resolvi retornar à minha terra natal. Voltei para Cuiabá e me fixei novamente na cidade, ao lado de minha família.

Minha prática envolve conhecer você enquanto pessoa, sua personalidade, sua vida, a história de sua família pois isso me trás uma imagem precisa de seu lado interpessoal e biológico (eu disse que explicaria isso até o final).

Tento oferecer aos pacientes os recursos tecnológicos de ponta da Estimulação Magnética Transcraniana, aliado às medicações (quando necessário) com melhores resultados em estudos clínicos.

Quero autonomia dos meus pacientes, que se sintam livres de sintomas e no controle de si próprios.

O tratamento em saúde mental não é para tratar sintomas, é para trazer liberdade e transformar vidas.

Comece o seu o quanto antes.

Qualquer dúvida pode me enviar mensagem diretamente pelo Instagram que vou te responder ou marque agora mesmo sua consulta pelo WhatsApp e nos falamos pessoalmente.

 

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